Autoexame das Mamas

Combate ao câncer de mama

 

As mamas, denominação que, com o tempo, foi aperfeiçoada e se ampliou para seios, são também o símbolo da fertilidade e da sexualidade na mulher, já que exercem importante função sexual e erógena.

A teoria do “estar sempre mudando” é a que melhor caracteriza a evolução das mamas. A partir da menarca (primeira menstruação), quando as mamas ficam expostas aos estímulos hormonais, o desenvolvimento mamário avança. É também o período em que se inicia o autoexame, preferivelmente após a menstruação, para detectar e acompanhar alterações no tecido mamário.

O autoexame inicia-se com a mulher em pé diante de um espelho, com as mãos na cintura, observando as mamas em busca de eventuais assimetrias, rugosidades, retrações ou abaulamentos da pele, além de sinais de inflamação. Na inspeção dinâmica, os braços devem ser elevados, esticando os músculos, e, em seguida, contraídos ao nível dos ombros, à procura de alguma anomalia.

Na etapa seguinte, agora deitada, a mulher apalpa a mama esquerda com a mão direita e a direita com a mão esquerda, com os dedos deslocando-se como se dedilhassem o teclado de um piano, em movimentos giratórios, por toda a extensão da mama, terminando com uma avaliação areolopapilar, na qual se pressiona suavemente o mamilo em busca de alguma secreção.

Para facilitar o autoexame, a mulher deve aplicar um creme emoliente ou óleo lubrificante sobre os seios, o que pode ser feito durante o banho, embaixo do chuveiro. Qualquer alteração detectada deve ser levada ao ginecologista, que poderá indicar exames complementares, caso julgue necessário. Entre eles os mais comuns são a mamografia e a ultrassonografia mamária.

Conhecer e cuidar das mamas é dar a si própria o presente da prevenção.

 

Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)