Gripe H1N1

Mulher tossindo

 

Gripe H1N1 – Previna-se no inverno

Apesar da diminuição do surto da doença, os períodos mais frios do ano trazem novamente a preocupação com uma possível epidemia da gripe A (H1N1). De acordo com dados recentes da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, seis casos de Influenza A foram confirmados e, com isso, já são 26 em todo o estado em 2011. Até o momento, foram contabilizadas seis mortes pela doença.

A última vítima era uma mulher de 55 anos, moradora de Bagé. A paciente não havia se vacinado contra H1N1 e era diabética. Portanto, ocupava o chamado “grupo de risco” (que apresenta um quadro evolutivo mais complicado da gripe), formado por crianças de até 2 anos de idade, adultos jovens, grávidas e mulheres que acabaram de dar à luz e indivíduos com doenças prévias, como diabetes, imunossupressão, problemas cardiovasculares e asma.

Apesar desses casos, a situação é considerada sob controle pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul. Quando comparados aos dados da epidemia de 2009, os números estão bem mais baixos. De janeiro a junho de 2009, o número de confirmações de casos no estado foi 273 contra 26 no mesmo período deste ano. Segundo a Secretaria, 101 casos estão sendo investigados e 284 já foram descartados em 2011.

Prevenção

Com a chegada do inverno, o Ministério da Saúde ampliou o uso do medicamento para tratar a gripe A. No entanto, o órgão também não acredita no retorno de uma epidemia como a que ocorreu há dois anos.

O novo protocolo para uso do medicamento diz que devem tomar o remédio indivíduos com casos graves da doença e que não tenham fatores de risco, mesmo que ultrapassadas as primeiras 48 horas do agravamento dos sintomas. A recomendação anterior era se o paciente grave não tinha fatores de risco, só poderia tomar o medicamento nas primeiras 48 horas.

Independente do protocolo, a prescrição deve ser feita sempre pelo médico.

Indicações simples, como manter as mãos bem lavadas, utilizar o álcool gel para higiene ao longo do dia e cobrir o rosto ao tossir ou espirrar, continuam sendo importantes para evitar novos casos da doença.

 

Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)