Mais Velhos, Mais Felizes

Casal idoso

 

Não levar tão a sério as pressões profissionais e não polemizar as questões pessoais, liberando-se para fazer o que realmente é prazeroso, só é possível com as experiências que os anos trazem, uma vez que se aprende a lidar melhor e mais racionalmente com as adversidades. É preciso viver cada dia de uma vez, mesmo quando se tem pouco tempo de vida.

Uma pesquisa elaborada pela Warwick Medical School, da Universidade de Warwick, mediu os níveis de felicidade de 10 mil ingleses e americanos e concluiu que eles são mais felizes na velhice. Representada em uma curva U, verificou-se que a parte baixa dessa curva, que representa a faixa dos 45 anos de idade, quando estamos medindo o que conquistamos e indagando se o caminho correto foi tomado, o índice de felicidade voltou a crescer no decorrer dos anos. Nessa pesquisa foram utilizadas oito percepções, desde a saúde mental, passando pela saúde geral, até a incidência de dores e hábitos sociais.

O estudo conduzido pelo Dr. Andrew Oswald mostrou que mesmo com a deterioração da qualidade da saúde física o envelhecimento não afeta necessariamente o bem estar mental, ao contrário, ele melhora.

Alguns psicólogos da Universidade Notheastern, nos Estados Unidos, acreditam que se um indivíduo procurar pensar apenas em eventos positivos, deixando para trás os negativos, as emoções seriam mais facilmente reguladas e a visão da vida se tornaria mais otimista.

A frase de Emile Coué define bem esse assunto:"Não são os anos que nos envelhecem, mas, sim, a ideia de ficarmos velhos. Há homens que são jovens aos oitenta anos e outros que são velhos aos quarenta."

 

Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)